
União Progressista também terá a maior fatia de recursos públicos para campanha. Foto: Reprodução
Última modificação em 19 de agosto de 2025 às 15:16
Nesta terça-feira (19), União Brasil e Progressistas (PP) oficializaram a criação da federação partidária União Progressista, consolidando a maior força política do país. Durante convenção conjunta, foi aprovado o estatuto que define o funcionamento e as competências da aliança, etapa fundamental para formalizar a federação junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Com 109 deputados federais, a União Progressista assume a maior bancada na Câmara, além de reunir 14 senadores, número que deve subir para 15 com a filiação da senadora Margareth Buzetti ao PP, o que tornará a federação a maior força no Senado. O grupo também conta com 1.335 prefeitos e 7 governadores, superando todas as outras legendas em representatividade. Em recursos públicos, a federação terá acesso a quase R$ 1 bilhão em fundos eleitorais e partidários, garantindo ampla capacidade de atuação nas eleições de 2026.
O estatuto estabelece um comando compartilhado entre os presidentes das siglas, Antonio de Rueda (União Brasil) e Ciro Nogueira (PP), até o fim de 2025. A partir de 2026, Rueda assumirá a presidência exclusiva da federação, enquanto Nogueira ficará com a vice-presidência. A direção nacional da federação também conta com outras lideranças expressivas do cenário político.
Embora crítica ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a federação mantém participação em cargos públicos e ministérios na atual gestão, sem vetos formais à presença no governo, assunto que será discutido futuramente.
A União Progressista já sinaliza a intenção de lançar uma candidatura de centro-direita para a presidência em 2026. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), é pré-candidato, enquanto Ciro Nogueira defende o nome do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para a disputa presidencial.
As federações partidárias, modelo que une partidos para atuação conjunta por no mínimo quatro anos, exigem alinhamento nas candidaturas e estratégias eleitorais, reforçando a representatividade e a influência da União Progressista na política nacional.
Fonte: G1
Por: M3 Comunicação