
Desembargadora Tânia Vasconcelos durante entrevista no podcast Papo M3 Realidades. Foto: M3 Comunicação Integrada
Última modificação em 31 de março de 2025 às 14:38
A entrevistada do episódio #8 do podcast Papo M3 Realidades, desembargadora Tânia Vasconcelos, relata durante o bate-papo que sua história é exemplo de resiliência, coragem e dedicação à justiça.
Ela compartilha que, desde o início de sua carreira, enfrentou grandes desafios, lidando com situações que a colocaram frente a frente com as complexidades da vida em sociedade.
“Eu comecei a julgar sofrendo. Eu tive muitas vezes tão próxima da miséria humana, das mazelas e isso se a gente não tiver um certo fortalecimento, a gente não pode estar na minha posição” enfatizou a desembargadora no podcast Papo M3 Realidades.
Tânia Vasconcelos enfatiza que a consciência sobre o que se deseja alcançar é fundamental, pois a atuação no Judiciário não é uma tarefa fácil. “Tem que ter uma certa consciência daquilo que a gente quer fazer, porque não é uma coisa muito fácil”, reconhece a desembargadora, ao refletir sobre os desafios que enfrentou ao longo da sua trajetória.
Equilíbrio e serenidade para garantir a dignidade nas decisões do tribunal
A experiência de julgar casos de grande carga emocional exigiu dela não apenas uma formação técnica sólida, mas também uma força que fosse capaz de suportar o peso das decisões que precisava tomar.
A exigência de equilíbrio e serenidade é constante, não só para manter sua própria estabilidade emocional, mas também para garantir que as pessoas envolvidas nas decisões do tribunal tenham sua dignidade respeitada.
A desembargadora revela que, em seus primeiros anos de carreira, passou por momentos difíceis, em que precisou buscar maneiras de se fortalecer espiritualmente para lidar com os dilemas diários.
“É uma posição que a gente tem que ter muita coragem, eu tenho que ter serenidade por mim e pelo outro, porque do contrário, né? Fica todo mundo muito comprometido” disse.
Embora nunca tenha recorrido a um psicólogo, ela encontrou apoio na literatura, utilizando os livros como uma forma de se reconectar consigo mesma e com o seu propósito de justiça.
“Eu tive que me fortalecer espiritualmente, eu nunca fui para psicóloga, essas coisas porque não deu tempo, mas eu ia através do livro da literatura”, conta a desembargadora, evidenciando como a cultura e a reflexão pessoal se tornaram recursos valiosos para seu crescimento como profissional e ser humano.
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Por: M3 Realidades