
No requerimento, Eliziane também propõe um convite a Felca, para que ele detalhe as denúncias. Foto: Reprodução
Última modificação em 14 de agosto de 2025 às 10:04
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) vai promover uma audiência pública sobre as denúncias de sexualização de menores na internet e pretende convidar o youtuber Felca, autor de um vídeo que levantou o debate sobre o assunto.
O requerimento para a audiência apresentado pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA), foi aprovado pela comissão na tarde desta quarta-feira (13). A data da audiência ainda será marcada.Serão convidados para o debate representantes das principais plataformas digitais do país.
No requerimento, Eliziane também propõe um convite a Felca, para que ele detalhe as denúncias, feitas em recente vídeo no YouTube. Ela ainda sugeriu ouvir representantes do Ministério Público Federal, da Polícia Federal e da Defensoria Pública da União.
A senadora quer um debate com os executivos das big techs sobre as denúncias feitas pelo influenciador Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca. O influenciador disse que há nas redes sociais uma livre circulação de conteúdos de adultização e sexualização de crianças e adolescentes.
“O assunto é muito grave. Precisamos compreender como as big techs abordam esse tema e como usam os algoritmos que acabam proliferando esse tipo de prática”, registrou a senadora em vídeo divulgado por sua assessoria.
Vídeo de youtuber já ultrapassa 38 milhões de visualizações
A preocupação com a exploração e a sexualização de menores em redes sociais ganhou repercussão nos últimos dias depois que Felca divulgou seu vídeo com as denúncias. Ele acusou o influenciador Hytalo Santos de sexualizar a imagem de menores.
Felca tem quase 16 milhões de seguidores no Instagram e quase 6 milhões no YouTube. O vídeo em que ele faz as denúncias, divulgado na última quarta-feira (6), tem mais de 38 milhões de visualizações. Já o empresário e influenciado Hytalo Santos teve sua página no Instagram desativada pela Justiça, a pedido do Ministério Público.
Fonte: Agência Senado
Por: M3 Comunicação