
O maior aumento está concentrado na soja, que teve aumento na área plantada. Foto: Prefeitura de Campo Grande/Divulgação
Última modificação em 16 de outubro de 2025 às 09:56
Roraima aparece com destaque na projeção de crescimento da safra de grãos de 2024/2025 para 2025/2026. De acordo com o primeiro levantamento do novo período, divulgado nesta terça-feira, 14, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a estimativa de crescimento no estado é de 1,4%. O avanço potencial é de 692 mil toneladas em 24/25 para 701 mil em 25/26.
No estado, a estimativa aponta aumento na área destinada à produção de grãos, de 171 mil hectares em 24/25 para 181 mil hectares em 25/26: 5,6%. Na produtividade por hectare, a estimativa em Roraima é de leve redução, passando 4 mil quilos por hectare para 3,8 mil quilos, queda de 4%.
No detalhamento por tipo de produto, destacam-se em Roraima a soja e o milho. Na soja, a projeção é de aumento de 468 mil toneladas em 2024/25 para 479 mil em 2025/26, crescimento de 2,2%. No milho, a produção seguirá estável, com estimativa das mesmas 120 mil toneladas do período anterior. O arroz, outra cultura forte no estado, também terá quase estabilidade, com 100 mil toneladas em 2024/25 e 99 mil em 2025/26, variação negativa de 1,1%.
Aumento nas Exportações
As projeções da Conab apontam aumento nas exportações de milho, que devem passar de 40 milhões para 46,5 milhões de toneladas em 2025/26. O consumo interno também deve crescer, de 90,5 milhões para 94,5 milhões de toneladas, impulsionado pela demanda do setor de etanol.
No caso da soja, o Brasil deve manter a liderança mundial nas exportações, com previsão de exportações superiores a 112 milhões de toneladas. O processamento interno também tende a crescer, podendo alcançar 59,56 milhões de toneladas em 2026, impulsionado pelo aumento da mistura de biodiesel e da alta demanda por proteína vegetal.
Mesmo com menor área plantada, o arroz deve apresentar boa oferta interna e expansão nas exportações, que podem chegar a 2,1 milhões de toneladas, frente a 1,6 milhão no ciclo anterior. Já as importações e o consumo no mercado doméstico deverão permanecer estáveis, em torno de 1,4 milhão de toneladas e 11 milhões de toneladas respectivamente.
Fonte: Conab
Por: M3 Comunicação Integrada