
Na região Norte, serão destinados 66 médicos para reforçar o atendimento em todos os sete estados. Foto: Reprodução
Última modificação em 29 de agosto de 2025 às 11:21
O Ministério da Saúde selecionou 501 médicos para atuarem em todo o Brasil por meio do programa Agora Tem Especialistas, com o objetivo de suprir a falta de profissionais especializados, especialmente em regiões mais vulneráveis.
Na região Norte, serão destinados 66 médicos para reforçar o atendimento em todos os sete estados. Em Roraima, especificamente, 12 especialistas foram selecionados: 11 irão atuar na capital, Boa Vista, e 1 em Rorainópolis. Além de Roraima, o Pará receberá o maior número de profissionais na região, com 27 médicos; Amazonas terá 10; Rondônia, 7; Acre, 5; Tocantins, 3; e Amapá, 2.
Esses profissionais vão atuar em municípios com carência de especialistas, principalmente em áreas de alta vulnerabilidade social, fronteiriças e na Amazônia Legal, contribuindo para ampliar o acesso da população à saúde especializada sem a necessidade de longos deslocamentos até grandes centros urbanos.
No restante do país, o programa vai distribuir os 501 médicos selecionados em 212 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal. Esses especialistas, com uma média de 12 anos de experiência, atuarão em hospitais públicos, policlínicas e centros de apoio diagnóstico, atendendo principalmente no interior do Brasil. Cerca de 67% dos profissionais trabalharão em especialidades como cirurgia geral, ginecologia, anestesiologia e otorrinolaringologia, fortalecendo a rede pública do Sistema Único de Saúde (SUS).
Importante destacar que 26% dos médicos selecionados, que antes atuavam apenas na rede privada, passarão a atender na rede pública, ampliando o acesso da população ao atendimento especializado. A maioria dos profissionais (75%) será destinada a hospitais para cirurgias, internações e tratamentos complexos, enquanto 18% atuarão em ambulatórios realizando consultas e exames especializados.
Para garantir a qualidade do atendimento, todos os médicos passarão por cursos de aprimoramento com duração de 12 meses, contando com mentoria de profissionais da Rede Ebserh e do Proadi-SUS, além de receberem uma bolsa-formação de até R$ 20 mil, conforme a vulnerabilidade social e sanitária dos locais onde atuarão.
Segundo o ministro Alexandre Padilha, essa iniciativa é fundamental para fortalecer a assistência especializada no SUS, reduzir o tempo de espera e ampliar o acesso da população a especialistas, especialmente em regiões mais carentes como a Amazônia e o interior do país.
Fonte: Ministério da Saúde
Por: M3 Comunicação