Última modificação em 28 de fevereiro de 2025 às 11:35

Apesar da pressão do Presidente da República, Lula (PT), técnicos do Ibama recomendaram que o órgão negue o plano da Petrobras para pesquisas sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial, na foz do rio Amazonas, no Amapá.
A decisão final caberá ao presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, mas o embate entre critérios técnicos e interesses políticos já está em curso.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que a decisão será puramente técnica, sem interferências. Lula, no entanto, disse ter certeza de que Marina “jamais será contra” a exploração, desde que feita com cuidados ambientais.
Pressionado, o presidente já reclamou do “lenga-lenga” do Ibama e quer acelerar a liberação para não desperdiçar uma sonda que custa 500 mil dólares por dia.
Diante desse cenário, surgem questionamentos inevitáveis: Marina conseguirá manter sua palavra e garantir uma decisão técnica? O Ibama resistirá à crescente pressão política?
O governo está realmente comprometido com a preservação ambiental ou apenas busca uma exploração com menos culpa? No fim, quem terá a palavra final: a ciência ou a política?