
A Justiça Federal também determinou o bloqueio de mais de R$ 265 milhões e a suspensão das atividades econômicas de empresas envolvidas no esquema criminoso. Foto: Divulgação
Última modificação em 8 de setembro de 2025 às 08:59
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta segunda-feira (8), a Operação Ouro Negro, com o objetivo de combater um esquema de emissão fraudulenta de licenças ambientais para legalizar o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, em Roraima.
Em Roraima, um dos alvos da operação foi a Fundação Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh), onde a PF cumpriu mandado de busca e apreensão. Uma analista ambiental da instituição foi encaminhada para prestar depoimento na sede da Polícia Federal, em Boa Vista.
Ao todo, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão nos estados de Roraima, Amazonas, São Paulo e Rio de Janeiro. A Justiça Federal também determinou o bloqueio de mais de R$ 265 milhões e a suspensão das atividades econômicas de empresas envolvidas no esquema criminoso.
Segundo a PF, perícias identificaram diversas irregularidades em processos ambientais utilizados para “esquentar” o minério extraído de forma ilegal. A investigação apura um esquema de facilitação na emissão de licenças ambientais fraudulentas, com o objetivo de dar aparência de legalidade à atividade mineradora ilegal em território indígena.
A ação integra a Operação Libertação, que cumpre decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da ADPF 709, que trata de medidas para a desintrusão da Terra Indígena Yanomami e proteção de seus povos originários.
Fonte: Polícia Federal
Por: M3 Comunicação