
O objetivo da ação é identificar a origem dos materiais e combater a receptação de produtos furtados de espaços públicos. Foto: Divulgação
Última modificação em 4 de abril de 2025 às 09:00
Para combater o comércio ilegal de sucatas, uma operação conjunta foi realizada em Boa Vista, com foco em ferros-velhos e depósitos clandestinos no município. O objetivo da ação, que continuará sendo realizada periodicamente, é identificar a origem dos materiais e combater a receptação de produtos furtados de espaços públicos, como praças, escolas e prédios municipais.
A operação foi conduzida pela Secretaria Municipal de Segurança e Ordem Pública, com o apoio da Guarda Civil Municipal (GCM), Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento, Finanças e Tecnologia da Informação, Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Empresa de Desenvolvimento Urbano e Habitacional (EMHUR) e Polícia Civil de Roraima.
O primeiro estabelecimento fiscalizado foi um ferro-velho localizado no bairro Araceli Souto Maior, onde foram encontrados materiais de origem desconhecida e irregularidades no funcionamento do negócio, como a ausência de alvará.
As devidas providências foram tomadas pelas autoridades competentes diante das irregularidades encontradas. O subcomandante geral da Guarda Civil Municipal, inspetor Lázaro Lima, destacou que o furto de produtos públicos gera prejuízos significativos aos cofres municipais.
“Grande parte desses materiais são furtados em praças, escolas e até unidades de saúde. Então, a gente entende que isso prejudica, principalmente, a população que usufrui desses espaços e dos atendimentos realizados neles. São fios de cobre, fiação, cabos de alumínio, tampas de bueiro, grades e outros tipos de metais”, afirmou.
O secretário adjunto de Segurança e Ordem Pública, inspetor Wilson Silva, ressaltou que essa ação integrada fortalece a colaboração entre os órgãos responsáveis e trará mais segurança para a população ao longo de sua execução.
Nos próximos dias, a operação será expandida para diversos bairros de Boa Vista, com o objetivo de garantir que os estabelecimentos cumpram as normas exigidas e evitar a comercialização de materiais de origem ilícita. A população pode colaborar denunciando práticas suspeitas por meio da Central 156 ou pelo telefone 190.

Com informações da Assessoria
Por: M3 Comunicação