
A medida afeta diretamente duas operações comuns entre turistas: a compra de moeda estrangeira em espécie e o uso de cartões internacionais. Foto: Reprodução
Última modificação em 18 de julho de 2025 às 15:44
Quem planeja viajar para o exterior deve preparar o bolso: com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de manter a elevação das alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), os custos com câmbio e pagamentos em moeda estrangeira ficaram mais altos.
A medida afeta diretamente duas operações comuns entre turistas: a compra de moeda estrangeira em espécie e o uso de cartões internacionais. Antes, essas transações tinham uma alíquota de IOF de 1,1%. Com a nova decisão, o imposto passou a ser de 3,5%, o que pode representar um impacto significativo no orçamento de quem viaja.
O valor arrecadado com o IOF é repassado ao governo federal pelas instituições financeiras, que fazem a retenção do imposto no momento da transação. Algumas dessas instituições oferecem programas de cashback, nos quais devolvem ao cliente parte do valor pago como forma de benefício.
Como o IOF é cobrado nas viagens?
A incidência do IOF varia de acordo com a forma de pagamento utilizada:
- Cartão de crédito internacional: o imposto é calculado com base no valor da compra no dia da transação. A cotação da moeda pode variar até o fechamento da fatura, o que pode aumentar ainda mais o custo.
- Cartão de débito, carteiras digitais (wallets) ou dinheiro em espécie: o tributo é aplicado no momento da compra da moeda estrangeira, com base na cotação do dia.
Com a mudança, especialistas recomendam que turistas façam um planejamento financeiro mais detalhado antes de viagens internacionais, avaliando com cuidado as opções de câmbio e formas de pagamento mais vantajosas.
Fonte: CNN Brasil
Por: M3 Comunicação