
O principal impacto no índice veio do grupo de alimentos e bebidas, com destaque para a manga, que acumulou alta de 75,1% entre janeiro e junho. Foto: Reprodução
Última modificação em 11 de julho de 2025 às 09:52
A inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou o primeiro semestre de 2025 com alta de 2,99%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O avanço dos preços continua pressionando o orçamento das famílias, especialmente nos setores de alimentação e transporte.
Alimentos lideram as maiores altas
O principal impacto no índice veio do grupo de alimentos e bebidas, com destaque para a manga, que acumulou alta de 75,1% entre janeiro e junho. Em seguida, aparecem o tomate (56,06%) e o café moído (42,9%). Outros itens com forte aumento no período foram o pepino (40,57%) e o morango (39,89%).
O cafezinho consumido fora de casa, como em padarias e lanchonetes, também ficou mais caro, com alta de 12,26%, pressionando o subgrupo de bebidas e infusões, que subiu 14,2% no acumulado do semestre.
Já o grupo “tubérculos, raízes e legumes” teve elevação de 25,86%, com destaque novamente para o tomate, além de cebola (26,8%), pimentão (20,26%) e abobrinha (19,78%). O ovo de galinha, item básico na cesta alimentar, registrou alta de 16,63%, puxando o grupo “aves e ovos” para uma variação positiva de 7,88%.
Transporte por aplicativo também pesa
Além dos alimentos, o transporte por aplicativo foi outro vilão da inflação, com alta de 22,99% no semestre. Também subiram os preços da integração do transporte público (12,16%), ônibus urbano (6,23%) e trem (5,37%).
Apesar desses aumentos, o grupo “transporte público” teve queda de 1,32%, influenciado por reduções em outras tarifas do setor.
Fonte: Portal R7
Por: M3 Comunicação