
Com a licença liberada, a Petrobras informou que a perfuração começa imediatamente. Foto: Divulgação Petrobras
Última modificação em 21 de outubro de 2025 às 11:35
A Petrobras anunciou, nesta segunda-feira (20/10), que recebeu do Ibama a licença ambiental para perfurar um poço exploratório na Margem Equatorial brasileira, região considerada a nova fronteira energética do país. A área fica em águas profundas do Amapá, a cerca de 500 km da foz do rio Amazonas e a 175 km da costa.
Com a licença liberada, a Petrobras informou que a perfuração começa imediatamente. O trabalho deve durar cerca de cinco meses e tem caráter exclusivamente exploratório. Ou seja, nesta fase não há extração ou produção de petróleo, apenas a coleta de dados geológicos para confirmar se o local possui reservas economicamente viáveis de petróleo e gás.
O Ibama afirmou, por meio de nota, que a emissão da licença ocorreu “após rigoroso processo de licenciamento ambiental, que contou com elaboração de Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), realização de três audiências públicas, 65 reuniões técnicas setoriais em mais de 20 municípios dos estados do Pará e do Amapá, vistorias em todas as estruturas de resposta à emergência e unidade marítima de perfuração, além da realização de uma Avaliação Pré-Operacional, que envolveu mais de 400 pessoas, incluindo funcionários e colaboradores da Petrobras e equipe técnica do Ibama”.
Promessa de segurança
A Petrobras informou que atendeu a todos os requisitos estabelecidos pelo Ibama – órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima – cumprindo integralmente o processo de licenciamento ambiental.
A presidente da companhia, Magda Chambriard, classificou a obtenção da licença como “uma conquista da sociedade brasileira”.
“Revela o compromisso das instituições nacionais com o diálogo e com a viabilização de projetos que possam representar o desenvolvimento do país”, afirmou Chambriard no comunicado.
Ela lembrou que foram cinco anos de diálogo com governos e órgãos ambientais municipais, estaduais e federais até a licença. Chambriard considera que a estatal pôde comprovar “a robustez de toda a estrutura de proteção ao meio ambiente”.
“Vamos operar na Margem Equatorial com segurança, responsabilidade e qualidade técnica. Esperamos obter excelentes resultados nessa pesquisa e comprovar a existência de petróleo na porção brasileira dessa nova fronteira energética mundial”, completou.
Fonte: Agência Brasil
Por: M3 Comunicação Integrada