Última modificação em 20 de fevereiro de 2025 às 11:57
Fusão entre as empresas pode acontecer, mas Gol e Azul continuarão operando separadamente.

As linhas aéreas Azul, gerenciada pelo Grupo Abra, e Gol pela Avianca, estão no processo de fusão para enfrentar desafios no mercado aéreo. Devido a pandemia de Covid-19, as empresas passam por altos custos operacionais e problemas financeiros.
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A Gol passa por uma recuperação judicial nos EUA desde o ano passado, e a Azul precisa quitar dividas e busca novos financiamentos.
A fusão pode começar a partir de 2026 assim que a Gol concluir a recuperação judicial. Até lá, as empresas vão trabalhar durante o ano para regulamentar a integração.
Quais os desafios?
A fusão precisa ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que precisam avaliar se a união não vai prejudicar os consumidores.
Com a integração das empresas, a Gol e a Azul passaria a controlar 62% do mercado doméstico de aviação. Segundo o Estadão, o histórico de decisões do Cade, a maior fusão já permitida foi de 44%.
O que o Boavistense pode esperar?
A fusão entre as duas empresas pode gerar diversos benefícios, com mais opções de destinos e mais eficiência.Mas é preciso ficar atento se os efeitos dessa união vão elevar os preços das passagens.
Com um grupo aéreo maior e integrado, pode haver investimentos, e melhorar a experiência dos passageiros, mas também gerar prejuízos com a dependência de uma única empresa.
Por: Papo M3 Realidades