
Um dos principais focos da ação é combater a prática de receptação de materiais provenientes de furto. Foto: Divulgação
Última modificação em 11 de setembro de 2025 às 16:04
Uma nova operação de fiscalização foi realizada nesta quinta-feira (11) em estabelecimentos de compra e venda de materiais recicláveis no bairro São Bento, em Boa Vista. A ação teve como foco identificar e coibir práticas irregulares que podem representar riscos ao meio ambiente, à saúde pública e à segurança da população.
A força-tarefa envolveu equipes da Secretaria Municipal de Segurança e Ordem Pública (SMSOP), Guarda Civil Municipal (GCM), Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA), Empresa de Desenvolvimento Urbano e Habitacional (EMHUR) e Polícia Civil de Roraima.
O alvo da ação foram ferros-velhos e sucatões que, muitas vezes, funcionam sem licenciamento ambiental, armazenam materiais de forma inadequada ou servem como ponto de receptação de produtos furtados, como cabos de cobre, grades, tampas de bueiro e peças de veículos.
“Devido ao alto número de furtos em espaços públicos e também contra a população, iniciamos essa operação, que já vem sendo realizada há alguns meses. Nosso objetivo é combater a compra de materiais de origem ilícita. Já notamos uma redução nos casos, segundo nossas estatísticas”, afirmou o inspetor Weyderlon Alves, coordenador de policiamento e vigilância da GCM.
A atuação da SEMMA se concentra na verificação do cumprimento das normas ambientais. Entre as principais irregularidades estão o descarte inadequado de resíduos e o acúmulo de sucata, que podem atrair pragas urbanas e causar contaminação do solo e da água.
Já a EMHUR atua orientando os responsáveis sobre o uso correto das calçadas, buscando garantir a acessibilidade e a segurança dos pedestres — especialmente de pessoas com mobilidade reduzida, idosos e crianças.

Estabelecimentos notificados
Durante a operação, alguns estabelecimentos foram notificados por pendências documentais, enquanto outros receberam orientações sobre a organização do espaço e armazenamento dos materiais. Nenhum local foi interditado, mas os proprietários terão prazo para se adequar às normas. Em caso de reincidência, medidas mais rigorosas poderão ser adotadas.
A expectativa das autoridades é de que as fiscalizações ocorram com maior frequência e contribuam para a redução de crimes associados ao comércio ilegal de materiais e para o ordenamento urbano e ambiental da capital.
Com informações da Assessoria
Por: M3 Comunicação