
Não ceder passagem pode gerar multa e perda da carteira. Foto: Divulgação
Última modificação em 29 de agosto de 2025 às 10:29
Ceder espaço para viaturas de emergência não é apenas um gesto de cidadania, mas uma obrigação prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Deixar de facilitar a passagem desses veículos pode colocar vidas em risco, especialmente em situações que exigem atendimento urgente, como acidentes, incêndios, afogamentos e outras ocorrências críticas.
Segundo o capitão André França, comandante da Companhia de Combate a Incêndio do Corpo de Bombeiros Militar de Roraima (CBMRR), muitas viaturas enfrentam dificuldades para se deslocar rapidamente, principalmente nos horários de pico, mesmo em avenidas largas.
“Pedimos que os motoristas colaborem e se atentem aos sinais sonoros e visuais das viaturas. Quando a sirene e o giroflex estão ligados, é sinal de emergência. A prioridade é chegar o mais rápido possível ao local da ocorrência”, explicou o capitão.
A orientação é clara: os condutores devem sempre mover seus veículos para a direita da via, deixando o corredor da esquerda livre para a passagem segura das viaturas. Isso permite mais agilidade no atendimento e evita congestionamentos desnecessários em situações críticas.
O capitão também ressaltou que, durante o deslocamento de emergência, viaturas têm autorização para ultrapassar sinais vermelhos, desde que com cautela, algo que não se aplica aos demais veículos. “Os motoristas comuns devem apenas encostar à direita e jamais ultrapassar o sinal vermelho”, reforçou.

Não ceder passagem pode gerar multa e perda da carteira
Além de ser uma questão de respeito e empatia, não ceder passagem pode acarretar punições severas. O CTB, nos artigos 189 e 192, estabelece que a infração pode gerar multa, perda de 7 pontos na CNH, e até a suspensão do direito de dirigir.
A colaboração dos motoristas é essencial para salvar vidas. Viaturas de emergência precisam de rapidez, e cada segundo conta.
Com informações da Assessoria
Por: M3 Comunicação