
A missão teve como foco identificar e desativar embarcações, dragas e equipamentos usados no garimpo ilegal. Foto: Divulgação
Última modificação em 15 de julho de 2025 às 14:38
Entre os dias 12 e 14 de julho, militares da Marinha do Brasil atuaram no rio Catrimani, na parte sul da Terra Indígena Yanomami, dentro da Operação Catrimani II. A missão teve como foco identificar e desativar embarcações, dragas e equipamentos usados no garimpo ilegal, além de reunir informações para futuras ações de combate e fiscalização.
Os fuzileiros navais iniciaram o patrulhamento na comunidade do “Caju” e seguiram pelo rio Catrimani com o apoio da Lancha de Apoio ao Ensino e Patrulha (LAEP) Painé, realizando inspeções e buscas ao longo do percurso. As atividades também contaram com o suporte do Navio-Patrulha Fluvial (NPaFlu) Amapá. Durante a operação, embarcações suspeitas foram interceptadas e bloqueios foram montados em pontos estratégicos.
Além das ações de fiscalização, os militares também coletaram informações de Inteligência em locais de interesse ao longo do rio. Essa iniciativa faz parte do trabalho contínuo do Comando Operacional Conjunto Catrimani II no enfrentamento às atividades ilegais na Terra Indígena Yanomami.
Operação Catrimani II
A Operação Catrimani II é uma ação coordenada entre Forças Armadas, órgãos de Segurança Pública e outras agências, junto à Casa de Governo no Estado de Roraima. A operação segue a Portaria GM-MD Nº 5.831, de 20 de dezembro de 2024, e tem como objetivo prevenir e combater o garimpo ilegal, crimes ambientais e atividades ilegais em áreas de fronteira na Terra Indígena Yanomami.
Fonte: Imprensa CATRIMANI
Por: M3 Comunicação