
Vacinação é a melhor maneira para prevenir novos casos da doença. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Última modificação em 11 de setembro de 2025 às 10:53
O novo Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (11), destaca que 10 estados apresentam alta de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), especialmente nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste. Em muitos estados, o rinovírus é o responsável por casos graves, que atingem principalmente crianças e adolescentes.
A Covid-19 também tem impulsionado o incremento de SRAG em diversos estados, sobretudo nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, além do Pará e Maranhão, com impacto maior na população adulta e idosa.
O estudo verificou que 10 das 27 unidades federativas (UFs) apresentam incidência de SRAG em nível de alerta, risco ou alto risco (últimas duas semanas) com sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas 6 semanas) até a SE 36: Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e Tocantins.
Além disso, nove UFs também apresentam incidência de SRAG em níveis de alerta, risco ou alto risco, porém sem sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Bahia, Mato Grosso do Sul, Paraná, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina e Sergipe. A alta de casos na maioria desses estados é um reflexo da temporada dos vírus influenza A e VSR que, no entanto, seguem em tendência de queda na maior parte do país.
Observa-se também uma leve retomada do crescimento dos casos de SRAG associados à influenza A na população de jovens, adultos e idosos no Distrito Federal. Além disso, o rinovírus é responsável pelo aumento dos casos de SRAG no Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro, especialmente nas crianças e adolescentes de 2 a 14 anos, porém com sinais de desaceleração de crescimento no Distrito Federal.
O monitoramento revela que seis capitais apresentam incidência de SRAG em níveis de alerta, risco ou alto risco, porém sem sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Boa Vista (Roraima), Cuiabá (Mato Grosso), Florianópolis (Santa Catarina), João Pessoa (Paraíba), Salvador (Bahia) e São Luís (Maranhão).
Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 8,3% de influenza A, 1,8% de influenza B, 20,8% de VSR, 48,9% de rinovírus, e 15,5% de Sars-CoV-2 (Covid-19). Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos e no mesmo recorte temporal foi de 21,7% de influenza A, 1,8% de influenza B, 12,7% de VSR, 29,3% de rinovírus e 34,1% de Sars-CoV-2 (Covid-19).
Fonte: Agência Gov
Por: M3 Comunicação Integrada