
O evento reuniu agricultores, técnicos e pesquisadores com o objetivo de disseminar conhecimento técnico, práticas sustentáveis e tecnologias adaptadas à cafeicultura local. Foto: Divulgação
Última modificação em 13 de agosto de 2025 às 10:34
Produtores rurais de diversas regiões de Roraima participaram nesta terça-feira, 12, do Dia de Campo sobre Café Robusta Amazônico, realizado no Sítio Nova Esperança, no PA Nova Amazônia. O evento reuniu agricultores, técnicos e pesquisadores com o objetivo de disseminar conhecimento técnico, práticas sustentáveis e tecnologias adaptadas à cafeicultura local.
A programação incluiu palestras, visitas técnicas e demonstrações em campo, com foco em manejo adequado, escolha de clones adaptados, tratos culturais, adubação eficiente e consórcios com outras culturas. Os participantes puderam aprender como integrar o cultivo do café com hortaliças, milho, mamão e maracujá, garantindo renda antes da primeira colheita, prevista para ocorrer entre 15 e 18 meses após o plantio.
Durante o evento, técnicos apresentaram os resultados da Unidade Demonstrativa de Café Robusta, implantada há seis meses no local. O espaço funciona como uma vitrine tecnológica onde os produtores podem observar, na prática, como aplicar os métodos de cultivo com alta produtividade e sustentabilidade.
Segundo os especialistas, com o manejo correto e uso de tecnologias adequadas, é possível atingir uma produtividade de 80 a 100 sacas por hectare, gerando renda significativa para famílias que se dedicam à cultura. Além disso, foi destacado o potencial de mercado do café robusta amazônico, que pode alcançar preços atrativos e representar uma nova frente de desenvolvimento rural no estado.
Pesquisadores da Embrapa e do Incaper também contribuíram com informações técnicas sobre clones mais resistentes para a região amazônica, irrigação, preparação do solo e expectativas econômicas. Os participantes tiveram a oportunidade de tirar dúvidas e entender o processo de implantação e manejo desde a escolha das mudas até a colheita.
Para os produtores que já iniciaram o cultivo, como Edilson Lopes e Leucineia Gomes, o evento reforçou a decisão de apostar na cultura do café como uma alternativa rentável e sustentável. “O contato com os técnicos e a troca de experiências com outros produtores nos dá mais segurança para continuar investindo”, comentou Edilson.
O modelo das unidades demonstrativas está sendo expandido para outras regiões do estado, como Alto Alegre, Tepequém e Cantá, com o objetivo de multiplicar o acesso à informação e incentivar a diversificação agrícola em pequenas propriedades.
A iniciativa reforça o compromisso com o fortalecimento da agricultura familiar, levando ao campo conhecimento técnico atualizado e soluções práticas que tornam a cafeicultura uma atividade cada vez mais promissora em Roraima.
Com informações da Assessoria
Por: M3 Comunicação