
A captura foi oficialmente confirmada pelo Ministério da Justiça. Foto: Reprodução
Última modificação em 29 de julho de 2025 às 17:08
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi presa nesta terça-feira (29) em Roma, na Itália. Ela foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a mais de 10 anos de prisão por crimes relacionados à invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e por colocar dados falsos no Banco Nacional de Mandados de Prisão.
A prisão foi confirmada pelo Ministério da Justiça. A deputada saiu do Brasil para não cumprir a pena. De acordo com as investigações, ela passou pela Argentina, depois foi para os Estados Unidos e, por fim, chegou à Itália, onde foi encontrada.
O deputado italiano Angelo Bonelli avisou nas redes sociais que Zambelli estava escondida em uma casa em Roma.
“Carla Zambelli está em uma casa em Roma. Dei o endereço à polícia, e a polícia já identificou Zambelli”, escreveu ele na rede X (antigo Twitter), às 16h45 do horário local.
Como ela fugiu do país, a Polícia Federal pediu que seu nome fosse incluído na lista vermelha da Interpol, que ajuda a localizar foragidos no mundo todo. O governo brasileiro já começou o processo para trazer Zambelli de volta ao Brasil, com um pedido formal de extradição enviado pelo ministro Alexandre de Moraes.
Enquanto estiver fora, Zambelli continua afastada do cargo de deputada, e seu suplente, Coronel Tadeu (PL-SP), assumirá a vaga na Câmara dos Deputados.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que o mandato de Zambelli será cassado automaticamente, sem precisar de votação.
“O tratamento será regimental: cumprimento da decisão do STF. Não há outra alternativa. Quando o STF conclui o julgamento, não cabe à Presidência da Câmara submeter a decisão ao plenário. A sentença deve ser cumprida”, afirmou.
Fonte: Portal Estado do Pará News
Por: M3 Comunicação