
A decisão inclui a proibição de fabricação, importação, comercialização, distribuição, uso e divulgação do produto em todo o país. Foto: Reprodução
Última modificação em 21 de julho de 2025 às 16:54
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou a apreensão de todos os lotes do produto conhecido como “Xarope da Vovó Isabel”, também comercializado como “Xarope da Vovó”. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União e inclui a proibição de fabricação, importação, comercialização, distribuição, uso e divulgação do produto em todo o país.
Apesar de ser vendido por cerca de R$ 15 em feiras, farmácias, mercados e pela internet, o xarope não possui registro na Anvisa. Ele é fabricado por uma empresa que opera fora das normas estabelecidas pela legislação sanitária brasileira. A rotulagem, de aparência artesanal, traz alegações terapêuticas para o tratamento de tosse, resfriado, bronquite, inflamação de garganta e pneumonia, com a promessa de “limpar o pulmão”. Entre os ingredientes listados estão cebola branca, babosa, óleo de copaíba e mel de jataí. A recomendação de uso é de três colheres de sopa por dia.
A agência reforça que a proibição se aplica a qualquer pessoa física ou jurídica, bem como a veículos de comunicação que estejam promovendo, comercializando ou distribuindo o produto.
Na mesma resolução, a Anvisa determinou o recolhimento e a suspensão de todos os lotes de três produtos do Grupo Nutra Nutri: Colágeno + Vitamina C, L-treonato de Magnésio e Espinheira Santa. A empresa responsável pela produção não possui autorização da Anvisa para fabricar medicamentos.
Também foi determinada a suspensão e recolhimento de todos os lotes do produto Curcumyn Long (Extrato de Cúrcuma Longa 95%), fabricado pela empresa Akron Pharma Ltda. A medida foi motivada por uma inspeção que constatou que o processo de fabricação do produto não segue os critérios estabelecidos na legislação vigente. Estão proibidas a produção, comercialização, divulgação, distribuição e uso do produto.
Além disso, um lote de toxina botulínica, conhecido como Botox, também foi alvo de medida da Anvisa. O lote L42158 teve sua comercialização, distribuição e uso proibidos. A empresa detentora do registro, Beaufour Ipsen, declarou que o lote não é reconhecido como original, sendo considerado falsificado.
Fonte: CNN Brasil
Por: M3 Comunicação