
Até o dia 7 de maio, o volume total contratado no estado ultrapassou R$ 62,5 milhões. Foto: Reprodução
Última modificação em 9 de maio de 2025 às 09:50
Mais de 11,3 mil trabalhadores do setor privado com carteira assinada em Roraima já aderiram ao Crédito do Trabalhador, programa do Governo Federal que oferece empréstimos com juros mais baixos, garantidos pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Até o dia 7 de maio, o volume total contratado no estado ultrapassou R$ 62,5 milhões.
Os empréstimos, com valor médio de R$ 5,38 mil, resultam em parcelas de aproximadamente R$ 321,81. O programa foi criado para oferecer crédito mais acessível à população trabalhadora, especialmente diante dos altos juros do mercado tradicional.
“O programa melhora a qualidade de vida das famílias trabalhadoras, que podem tomar um crédito com juros mais baixos, visto que os empréstimos têm garantias que chegam a 10% do FGTS”, destacou o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.
O ministro também alertou para o uso consciente do crédito. “O trabalhador precisa ter cautela para fazer o empréstimo e pesquisar as melhores taxas”, recomendou.
Programa já liberou mais de R$ 10 bilhões em todo o país
Em nível nacional, o Crédito do Trabalhador já beneficiou cerca de 1,8 milhão de trabalhadores formais, movimentando mais de R$ 10 bilhões em empréstimos consignados desde o lançamento do programa, pouco mais de um mês atrás. A média nacional por contrato é semelhante à registrada em Roraima: aproximadamente R$ 5,4 mil, com prestações em torno de R$ 323,76 e prazo de 17 meses.
Migração de dívidas impulsiona adesão
Desde o dia 25 de abril, o programa passou a permitir a migração de dívidas já contratadas, como empréstimos consignados e créditos diretos ao consumidor (CDC). A medida teve impacto imediato: só nos últimos 12 dias, os valores liberados cresceram R$ 2 bilhões.
Portabilidade começa dia 16 de maio
A partir de 16 de maio, entra em vigor uma nova funcionalidade do programa: a portabilidade de crédito. Com isso, trabalhadores poderão transferir seus empréstimos para instituições financeiras que ofereçam taxas de juros menores, estimulando a concorrência entre os bancos.
“A portabilidade favorece o trabalhador, pois a instituição financeira poderá perder o empréstimo do CDC ou do consignado para outro banco se não oferecer taxas melhores”, explicou Luiz Marinho.
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego
Por: M3 Comunicação