
O setor apresentou crescimento acumulado de 13,11% no ano. Foto: M3 Comunicação
Última modificação em 9 de maio de 2025 às 08:58
A construção civil se consolidou como o principal motor da geração de empregos formais em Roraima no início de 2025. De acordo com dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), analisados pela Secretaria de Planejamento e Orçamento (Seplan), o setor registrou o maior saldo de contratações em março e apresentou crescimento acumulado de 13,11% no ano – a maior taxa entre todos os estados brasileiros.
Somente em março, a construção civil foi responsável por 159 novas vagas com carteira assinada em Roraima. No acumulado de janeiro a março, o setor criou cerca de 900 empregos formais, colocando o estado na liderança nacional em geração de postos de trabalho no setor.
O relatório completo pode ser consultado na seção de Estudos do site da Seplan.

Estado alcança crescimento de 6,80% no número de trabalhadores com carteira assinada.
Até março, o estado contabilizou 83.881 trabalhadores com carteira assinada – aumento de 6,80% em relação ao mesmo período de 2024. Além da construção civil, a indústria também apresentou bom desempenho, com avanço de 2,93% no trimestre, garantindo a terceira colocação nacional em crescimento do setor.
Para o secretário adjunto da Seplan, Fábio Martinez, os dados representam impactos reais na vida da população.
“Cada emprego gerado representa uma nova oportunidade para uma família roraimense. Ver a construção civil puxando esse crescimento mostra que as ações do Governo no planejamento e nos investimentos em infraestrutura estão fazendo a diferença. É uma resposta concreta às necessidades da população e um indicativo de que estamos no caminho certo”, afirmou.
A coordenadora da Coordenação Geral de Estudos Econômicos e Sociais (CGEES) da Seplan, Jádila Andressa, destacou o papel da análise técnica como ferramenta de transformação social.
“Esses dados revelam padrões que ajudam a entender o momento econômico do Estado e a antecipar necessidades da população. Quando analisamos o crescimento consistente da construção civil, conseguimos transformar essa informação em ação, como orientar políticas públicas, direcionar qualificação profissional e garantir que as oportunidades cheguem a quem mais precisa. É assim que a leitura técnica se torna um instrumento de inclusão e desenvolvimento”, explicou.
Com informações da Assessoria
Por: M3 Comunicação