A expectativa é que o projeto comece a rodar já no segundo semestre de 2025. Foto: Reprodução
A Universidade Estadual de Roraima (UERR) vai implementar, ainda neste ano, um projeto inovador na área da saúde com atendimento itinerante à população e formação prática para estudantes dos cursos de Medicina, Enfermagem, Educação Física e Serviço Social.
A iniciativa, que deve começar a ser executada no segundo semestre deste ano, levará exames e serviços médicos gratuitos a comunidades do interior e periferias do estado.
O vice-reitor da UERR, Edson Damas, explicou durante entrevista ao Papo M3 Realidades que o projeto faz parte de um novo conjunto de programas de pesquisa e extensão criados pela universidade nos últimos meses.
“Foi criado dentro da universidade, no ano passado, alguns programas de pesquisa mesmo, onde a gente vai pagar bolsa para aluno, para professor, e a universidade vai sair a campo”, afirmou.
A principal novidade será uma unidade móvel equipada com serviços de saúde, como exames de mamografia, raio-X, exames laboratoriais e consultas básicas. A chamada “carreta da saúde” irá até áreas de difícil acesso, promovendo ações de saúde coletiva com apoio dos alunos.
“Os alunos de Medicina, Enfermagem vão chegar nos lugares mais afastados, no interior, e chamar as pessoas para fazer os exames. Tem gente que nunca fez um exame de sangue, ginecológico, ou de próstata. É uma realidade”, destacou Damas.
A ação também será um campo de estágio diferente que vai contar como horas para os estudantes.
Além do impacto direto na saúde da população, o projeto também contribuirá com o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e com a produção científica da instituição.
“Vamos levantar dados primários, diagnósticos de doenças, que são extremamente importantes. É uma ação que une ensino, pesquisa, extensão e responsabilidade social”, completou.
A expectativa é que o projeto comece a rodar já no segundo semestre de 2025, ampliando a atuação da UERR fora dos muros da universidade e aproximando o ensino superior das reais necessidades da população.
Por: M3 Comunicação
