
Mais de 400 pessoas morreram no bombardeio. Foto: Reprodução/X
Última modificação em 18 de março de 2025 às 10:08
É o fim da trégua e do cessar-fogo entre Israel e o Hamas. Na madrugada desta terça (18), ataques aéreos foram renovados a posições do grupo terrorista na região. Mais de 400 pessoas foram mortas.
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O ministro israelense da Defesa, Israel Katz, afirmou que os ataques vão continuar “enquanto os reféns do movimento radical palestino não regressarem às suas casas”. A violência dos bombardeios feitos pelas forças de defesa de Israel não era vista desde o início da última trégua com o Hamas, em 19 de janeiro.
O ministro da Defesa do governo de Benjamin Netanyahu disse que as operações de combate vão prosseguir até que “todos os reféns” israelenses do Hamas sejam libertados.
Troca de acusações
O Hamas declarou que os ataques foram uma quebra unilateral do cessar-fogo, enquanto Israel afirmou que os terroristas “se recusaram repetidamente a libertar nossos reféns e rejeitaram todas as propostas apresentadas pelo enviado do presidente dos EUA, Steve Witkoff”.
De acordo com o Hamas, pelo menos 404 pessoas morreram e 660 ficaram feridas nos ataques, que começaram às 2h (20h de segunda em Brasília). Os ataques atingiram todos os principais pontos da região: a capital Gaza, Deir al-Balah, Khan Yunis e Rafah.
Vítimas socorridas
As vítimas estão sendo levadas para os hospitais Al Shifa, no norte da Faixa de Gaza, e Nasser e Europeu, no sul, segundo relatos da mídia palestina. Após os ataques, o Exército de Israel ordenou a evacuação de áreas próximas à fronteira da Faixa de Gaza, pedindo que os moradores se desloquem para o centro do território, o que sugere a possibilidade de operações terrestres.

Os efeitos dos ataques também repercutiram no Iêmen. Após os bombardeios em Gaza, os rebeldes houthis, alvos de recentes ações ordenadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, prometeram intensificar suas operações no Mar Vermelho. O Conselho Político do grupo, apoiado pelo Irã, declarou: “Condenamos a retomada da agressão do inimigo sionista contra a Faixa de Gaza e o ataque a civis desarmados“.
Fonte: Folha de São Paulo / Agência Brasil
Por: M3 Comunicação