Última modificação em 8 de março de 2025 às 17:03

Clara Zetkin feminista percursora do 8 de março. Foto: Corbis / Hulton Deutsch
Nesta sexta-feira (8), o mundo celebra o Dia Internacional da Mulher, uma data que vai além das homenagens e flores. O dia é um lembrete da luta histórica das mulheres por igualdade de direitos, reconhecimento e respeito em todos os âmbitos da sociedade.
Origem e Significado da Data
O Dia Internacional da Mulher tem suas raízes no início do século XX, em meio a reivindicações por melhores condições de trabalho, direito ao voto e igualdade social. Em 1910, a ativista alemã Clara Zetkin propôs a criação da data durante a Conferência Internacional das Mulheres Socialistas. No entanto, foi apenas em 1975 que a Organização das Nações Unidas (ONU) oficializou a data, tornando-a um símbolo global da luta feminista.
Conquistas e Avanços
Ao longo das décadas, as mulheres conquistaram direitos essenciais, como o voto, a inserção no mercado de trabalho e o acesso à educação. No Brasil, a Lei Maria da Penha (2006) e a Lei do Feminicídio (2015) representam avanços importantes no combate à violência de gênero. Além disso, a ocupação de cargos de liderança por mulheres tem crescido, ainda que em ritmo lento.
Desafios Persistentes
Apesar dos avanços, desafios ainda são uma realidade. A desigualdade salarial entre homens e mulheres continua sendo uma questão preocupante, assim como a violência doméstica e a baixa representatividade feminina na política. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam que, só em 2023, o país registrou mais de 1.400 casos de feminicídio. Esses números reforçam a urgência de políticas públicas eficazes para garantir a segurança e os direitos das mulheres.
Neste 8 de março, mais do que celebrar, é essencial refletir e continuar lutando por um futuro onde todas as mulheres tenham seus direitos respeitados e garantidos. Afinal, a verdadeira homenagem é a construção de um mundo mais justo para todas.
Por: Papo M3 Realidades