Última modificação em 17 de fevereiro de 2025 às 09:29

O avanço tecnológico impulsiona o aumento do lixo eletrônico, como smartphones, notebooks e baterias, gerando riscos ao meio ambiente e à saúde. Mas, a reciclagem ainda é insuficiente para atender à demanda.
Segundo a ONU, a geração de e-lixo cresce cinco vezes mais rápido que a reciclagem. Em 2022, o Brasil produziu 2,4 milhões de toneladas, mas apenas 3,3% foram recicladas formalmente.
A logística reversa busca minimizar impactos ambientais com a reutilização e destinação correta dos componentes, com iniciativas como Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) e campanhas de coleta. Em 2023, cerca de 8 mil toneladas foram recolhidas no Brasil.
Empresas investem em alternativas sustentáveis, como locação e revenda de eletrônicos. A Vivo aluga equipamentos para empresas, reduzindo o descarte. Já a Circoola, no Rio de Janeiro, recolhe lixo eletrônico e encaminha itens para reciclagem ou recondicionamento, promovendo a economia circular.
Especialistas defendem políticas públicas e incentivos à reciclagem industrial para transformar esse cenário. A conscientização e o engajamento da sociedade também são fundamentais para reduzir os impactos ambientais do lixo eletrônico.
Fonte: O Globo
Por: Papo M3 Realidades
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