Hospital indígena Yanomami em Surucucu recebe mais um gerador elétrico

Última modificação em 23 de setembro de 2025 às 15:16

No dia 18 de setembro, o Comando Operacional Conjunto Catrimani II transportou mais um gerador elétrico para o Centro de Referência de Saúde Indígena em Surucucu, na Terra Indígena Yanomami (TIY), Roraima. O equipamento, que possui capacidade 40 quilovolt-ampere e 830 quilos, será incorporado ao sistema de energia da unidade recém-inaugurada.

O deslocamento do gerador aconteceu por via terrestre e aérea. Um caminhão do Exército Brasileiro seguiu de Boa Vista até um posto de transferência, em um percurso de 112 quilômetros. Em seguida, um helicóptero Black Hawk H-60 da Força Aérea Brasileira percorreu mais 228 km até Surucucu, com o equipamento içado como carga externa.

A capacidade de transporte por carga externa é exclusiva das Forças Armadas atuando na operação. Trata-se de uma modalidade utilizada quando as dimensões do material transferido não são compatíveis com o salão de carga de uma aeronave.

Foi a segunda vez, em menos de trinta dias, que as Forças Armadas fizeram o deslocamento de um gerador para o Centro de Referência. Em agosto deste ano, o Comando Conjunto Catrimani II entregou outro dispositivo ao local, como parte do esforço contínuo para garantir suporte logístico à infraestrutura de saúde na região.

Segundo a gestora do polo do Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (DSEI) Yanomami em Surucucu, enfermeira Flávia Thays de Moura Silva, o equipamento é essencial para garantir o funcionamento ininterrupto do Centro de Saúde. 

“A importância da chegada desse gerador para a unidade é justamente garantir energia 24 horas, principalmente na sala de estabilização, pois é uma sala de maior complexidade”.

Com acesso restrito por terra, poucas pistas de pouso e rios que não comportam grandes embarcações, a TIY depende quase exclusivamente do transporte aéreo para receber suprimentos e assistência. 

O apoio logístico do Comando Conjunto Catrimami II auxilia no reforço da infraestrutura de saúde do local e permite a continuidade dos atendimentos do DSEI às populações indígenas em situação de vulnerabilidade.

Fonte: Operação Catrimani